A Petrobras aumentou o preço do querosene de aviação (QAV) entre 8% e 8,5%, dependendo do mercado. Ao contrário da gasolina e diesel, o combustível é reajustado todo primeiro dia do mês. Em fevereiro, o QAV teve queda de 0,4%, segundo dados da estatal.

O preço do combustível da aviação tem sido usado como argumento das companhias aéreas para que o governo auxilie o setor, que foi duramente afetado pela pandemia de covid-19. Até fevereiro, o QAV registrava queda de 30,3% no período de 12 meses.

A alta do QAV segue o aumento do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta sexta-feira subia 1,36% perto do fechamento do mercado, cotado a US$ 83,31 o barril do tipo Brent.

No início de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar formas de diminuir os preços das passagens aéreas a partir da redução do preço do QAV. O grupo terá a colaboração do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

A decisão foi tomada após reunião com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. De acordo com Silveira, o grupo apoiará estudos que já são realizados pelas pastas em relação ao tema. O objetivo é a democratização das viagens aéreas, segundo o ministro.

“Queremos democratizar a tarifa das passagens aéreas no País, fazendo com que a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar os aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula. E sabemos que o preço do QAV é determinante na composição das tarifas das empresas”, afirmou Silveira, na ocasião.

Autor/Veículo: O Estado de São Paulo

Published On: 4 de março de 2024

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