14/07/2022

Fonte: Aprix Journal

No mês de junho, a desoneração dos combustíveis aprovada pelo governo federal entrou em vigor e será válida até 31 de dezembro deste ano. A decisão foi motivada pelos aumentos contantes no preço dos combustíveis, que afetam diretamente a inflação, e vinham sendo pressionados pela elevação da arbitragem. O corte do ICMS dos estados, determinado pela lei nº 194/22 (teto do ICMS); e o corte temporário dos tributos federais para a gasolina e etanol.

No curto prazo, ainda durante o mês passado, as medidas resultaram na redução do preço da gasolina e na contenção do aumento do preço do diesel, conforme demonstraram os relatórios de inteligência da Aprix. No caso do diesel, os impostos federais já estavam suspensos (por isso, o impacto nos preços foi maior na gasolina); e a alíquota do ICMS praticada pelos estados já era, em média, mais baixa que o teto.

Desde a semana entre 19 e 25 de junho, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei nº 194/22 (teto do ICMS), a queda do preço da gasolina já atingiu 90 centavos. O governo promete uma redução de R$ 1,55.

Confira o desempenho do mercado de combustíveis no mês de junho!

Volume de vendas

No agregado de gasolina, diesel, etanol e GNV, o volume de combustíveis comercializado em junho representou variação positiva ao longo do mês todo, com média de 6%. A variação de venda de combustíveis partiu desse patamar, no início do mês, e subiu até 9%, em 15/06. Depois, caiu a 1%, em 22/06, e terminou o mês de junho em 5%.

Olhando individualmente para as três maiores distribuidoras, a BR Distribuidora destacou-se com a maior variação positiva: uma média de 9%. Já a Ipiranga foi a única que apresentou desempenho médio negativo, de -2%.

O período de referência para o monitoramento feito pela Aprix é uma média diária da variação no volume de combustíveis comercializados no país no ano de 2020, para efeito de comparação.

Dinâmica de preços

Em junho, o preço médio da gasolina comum foi de R$ 7,33, uma baixa de três centavos com relação à média do mês anterior. Em 30 de junho, o combustível atingiu o menor valor no mês (R$ 7,00), aproximando-se do patamar anterior à guerra na Ucrânia. Já o diesel ficou com um preço médio de R$ 7,250, com aumento de 4,6% sobre o preço médio registrado em maio. Ao longo do mês, o preço se manteve estável até 17/06, quando houve aumento de R$ 0,70 no valor do combustível na refinaria. Esses valores de variação são relativos à quantidade de vendas diária de combustíveis, com uma média móvel de sete dias

Entre as três maiores distribuidoras, a Raízen praticou o menor valor para a gasolina comum em junho (R$ 7,33), enquanto a BR Distribuidora registrou o maior valor (7,40). O padrão se repetiu analisando a dinâmica de preços por distribuidora com relação ao diesel. A Raízen cobrou um preço médio de R$ 7,25 para o litro do diesel, já a BR Distribuidora cobrou, em média, R$ 7,30.

Published On: 14 de julho de 2022

Últimas Noticias

Compartilhe este conteúdo!