O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, e seu diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, concedem, nesta quinta-feira, uma entrevista coletiva para falar da condução da política monetária no Brasil.

A entrevista será a primeira de Galípolo desde que tomou posse como presidente do BC, em janeiro. Antes, ele havia falado em dezembro, ainda como diretor de Política Monetária do BC.

O encontro ocorre uma semana depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 13,25% para 14,25% ao ano. Na ata divulgada na terça, o BC reconheceu que os dados dos últimos meses continuaram indicando sinais de “incipiente moderação do crescimento” econômico, mas sugeriu “parcimônia” nas conclusões.

O Copom ainda destacou que o distanciamento das expectativas de inflação da meta de 3%, o que no jargão econômico se chama de desancoragem, sobretudo em prazos longos, torna a convergência mais desafiadora e “exige uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”.

A entrevista desta quinta ocorre oficialmente para comentar o novo Relatório de Política Monetária (RPM). O RPM foi criado a partir do decreto que instituiu a meta de inflação contínua e substitui o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que era publicado pelo BC desde 1999.

Autor/Veículo: O Globo
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Publicado em: 27 de março de 2025

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