Apesar do apelo dos ativistas ambientais, a Petrobras pretende ampliar seus investimentos na exploração de petróleo. Segundo o presidente da empresa, Jean Paul Prates (foto), o poço na costa do Amapá, na região conhecida como Margem Equatorial, começará a ser perfurado no primeiro semestre de 2024. Prates também confirmou que a petrolífera foi autorizada a operar dois blocos da Bacia Potiguar, na costa do Rio Grande do Norte. A transição energética é urgente e necessária, mas ela esbarra num dilema incontornável: é muito mais caro e, portanto, menos lucrativo, investir em fontes renováveis. Enquanto essa lógica funcionar, os combustíveis fósseis continuarão a ser a prioridade número 1 das companhias de energia – seja a Petrobras ou qualquer outra. Nos relatórios de sustentabilidade, a defesa do meio ambiente costuma aparecer como um valor inegociável. Na realidade do dia a dia, contudo, a história pode ser bem diferente.
Autor/Veículo: O Estado de Minas