11/04/2022
Com o setor aéreo enfrentando desafios novos antes mesmo de a pandemia acabar, as empresas da América Latina precisam de apoio dos governos para conseguir elevar a competitividade do segmento e, assim, ampliar a malha aérea,disse Peter Cerdá, vice-presidente regional da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) para as Américas.
Para além da covid-19, há um novo revés com a alta do petróleo após a guerra na Ucrânia, que deixa a América Latina em posição mais frágil, segundo Cerdá.
“Não queremos que governos nos deem dinheiro. Queremos a redução das taxas sobre os combustíveis e taxas sobre passageiros para termos mais competitividade, e abertura de mercado aos turistas”, disse Cerdá.
Uma ajuda financeira governamental às companhias aéreas da região não chegou nem no ápice da pandemia e seria difícil esperar algo diferente agora. Na contramão dos pleitos do setor, Cerdá disse que embora a demanda ainda esteja enfraquecida, muitos países começaram a elevar taxas sobre o transporte aéreo, como as tarifas aeroportuárias.
O vice-presidente da Iata disse ainda que a América Latina tende a ficar mais vulnerável diante da disparada do petróleo. Isso porque os países já têm taxas elevadas sobre os combustíveis. Para ler esta notícia, clique aqui.
Autor/Veículo: Valor Econômico